
Após derrubar o regime de Bashar al-Assad, o líder do grupo rebelde islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), Ahmad al-Sharaa, conhecido também como Abu Mohammed al-Julani, falou pela primeira vez sobre Israel desde que tomou o controle do país. Em uma entrevista na TV síria, ele disse que Israel não tem mais motivos para realizar ataques aéreos na Síria. Ele mencionou que os ataques recentes de Israel cruzaram limites e podem aumentar os conflitos na região sem motivo.
No início da semana, Israel fez uma grande operação para destruir capacidades militares estratégicas sírias, como locais de armas químicas, mísseis, defesas aéreas, forças aéreas e navais, para evitar que esses recursos caíssem em mãos erradas.
Israel também entrou em uma zona tampão controlada pela ONU nas Colinas de Golã, logo após os rebeldes tomarem Damasco. Isso causou algumas críticas internacionais. Israel diz que essa ação é apenas para garantir a segurança de sua fronteira e que não quer se envolver no conflito sírio.

Al-Sharaa pediu à comunidade internacional para ajudar a evitar mais conflitos e respeitar a soberania da Síria. Ele falou sobre soluções diplomáticas como a melhor maneira de garantir a segurança e a estabilidade, em vez de aventuras militares.
O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que os ataques de Israel foram para impedir que armamentos sírios fossem capturados por extremistas. Ele afirmou que Israel está aberto para estabelecer relações com os novos governantes da Síria, mas alertou que não hesitará em atacar se houver ameaças ou se o Irã tentar se reestabelecer lá.
Al-Sharaa, em sua entrevista, explicou que a Síria está cansada da guerra civil e que agora quer focar na reconstrução e estabilidade, não em mais conflitos. Ele também disse que conseguiram acabar com a presença iraniana na Síria, mas que não têm inimizade com o povo iraniano.
Ele falou sobre a necessidade de mudar a mentalidade revolucionária para uma mais voltada para o estabelecimento de instituições modernas, garantir o estado de direito e respeitar os direitos de todos os sírios. Criticou duramente o regime de Assad, dizendo que tratava a Síria como uma fazenda para enriquecer a si próprio e prometeu mostrar provas das corrupções do regime.
A vitória rápida dos rebeldes, tomando grandes cidades sem deslocamento de pessoas, mostrou a eficiência do planejamento e treinamento deles, mas Al-Sharaa também reconheceu os conflitos internos entre os grupos rebeldes e a interferência estrangeira.

Ele comentou sobre os ataques aéreos russos antes da queda de Assad e mencionou que isso trouxe preocupações sobre repetição de cenários como em Gaza. Quanto à Rússia, ele disse que a mudança de regime poderia ser uma chance de reavaliar as relações de forma benéfica para ambos.
O chefe do exército israelense, Herzi Halevi, disse que Israel não está interferindo no que acontece na Síria, mas está tomando medidas para proteger seus cidadãos, especialmente com o colapso do exército sírio, para evitar que grupos terroristas se instalem perto da fronteira.
Lembrem-se, a Síria e Israel estão em estado de guerra desde 1948, sem relações diplomáticas formais. A queda do regime de Assad pode ser uma oportunidade para um novo começo, mas também pode levar a mais caos e terror na região.
Publicado em 15/12/2024 00h27
Texto adaptado por IA (Grok) do original em inglês. Imagens de bibliotecas públicas de imagens ou com créditos na legenda.
Artigo referência:
Geoprocessamento Sistemas para drones HPC |
![]() | Sistemas ERP e CRM Sistemas mobile IA |